8 de março: Dia Internacional da Mulher 100 anos de luta!
Bem sabemos que nossa luta pela dignidade, respeito e valorização, em todas as instâncias da vida, não se restringe a apenas uma data.
Todos os dias em que saímos, ou ficamos em casa, assumimos o compromisso conosco, e com todos com quem nos deparamos no dia-a-dia, de fazer o melhor com responsabilidade e zelo: seja na atividade profissional ou no cotidiano doméstico. Nosso comprometimento vem, bem antes das palavras, com o exemplo de cada ato e/ou atitude impregnado de desafios e conquistas.
O dia 8 de março é simbólico; pois encerra um momento de reflexão, confraternização, celebração e nos estimula a, cada vez mais, nos indignarmos com a desigualdade e a injustiça. Nesta data, no ano 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, em Nova Iorque, fizeram uma greve e ocuparam a fábrica para reivindicar melhores condições de trabalho. Foram reprimidas com violência, trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Cerca de 130 tecelãs morreram carbonizadas.
Olhando para trás, lembramos de tantas outras mulheres silenciadas física ou moralmente pelo machismo, pela violência, pela desigualdade no trabalho, na sociedade, na família e nos relacionamentos. A opressão e o preconceito destruíram aquelas que ousaram tomar consciência de seus sentimentos, de seus direitos e de sua força. Companheiras sucumbiram diante da tirania imposta por uma sociedade que insiste em destruir a contribuição da mulher ao invés de buscá-la como aliada.
Hoje, avançamos muito; mas ainda há muito a percorrer. Não podemos esquecer nossos sonhos e nossos compromissos; não o compromisso que sufoca, mas aquele que liberta e que nos faz ter esperança de um mundo verdadeiramente mais justo, mais igualitário com cumplicidade, lealdade e parceria. Só uma mulher para saber o delicado equilíbrio do cotidiano, quando exercemos a função de filhas, mães, avós, colegas, trabalhadoras, companheiras e parceiras (muitas vezes tudo isso junto). Parafraseando o poeta: “cada um (a) sabe a dor e beleza de ser o que é”.
Neste 8 de março, quando o dia internacional da mulher completa 100 anos de luta, vamos juntas traçar ações para alcançarmos nossas bandeiras, especialmente nós do magistério, que representamos 80% dos trabalhadores em Educação:
-pela dignidade profissional;
-pela valorização do nosso trabalho;
-fim da violência contra as mulheres;
-fim do preconceito de raça, nacionalidade e orientação sexual;
-garantia de um trabalho digno;
-garantia de remuneração salarial igual para trabalho igual;
-criação de creches em período integral para nossos filhos;
-ampliação da licença maternidade para seis meses obrigatória para todas as trabalhadoras;
-pela descriminalização do aborto;
-pela distribuição gratuita de métodos contraceptivos.
A todas as mulheres, o SINTE/SC presta sua homenagem.
Fonte Sinte
sexta-feira, 5 de março de 2010
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