segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sintrafesc promove oficinas de arte e estética em comemoração ao Dia Internacional da Mulher

O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal/SC – Sintrafesc – promoverá de 2 a 5 de março, na Escola Sul da CUT, em Ponta das Canas, o curso “Madalena na luta – oficinas de arte na estética do oprimido”, de iniciativa da diretora de Organização Sindical Maria das Graças Gomes Albert, responsavel pelo Coletivo de Cultura, Gênero, Raça e Etnias do Sintrafesc. A diretora está articulando uma parceria com várias organizações sindicais, da CUT e outras centrais, e de organizações populares, para viabilizar a proposta, que fará parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher - 8 de março.

O curso utilizará a metodologia da estética do oprimido, desenvolvida pelo dramaturgo Augusto Boal, que permite às pessoas se apropriarem da condição de sujeitos da cultura, ou seja, não são apenas expectadores, mas produtores de cultura. O resultado de tudo o que for produzido durante o curso será levado para o espaço público, em Florianópolis, no dia 8 de março, em comemoração do Dia Internacional da Mulher. A performance interativa com a população da Capital deverá ser na Alfândega ou na Esquina Democrática, na Rua Felipe Schmidt.

Pintura, dança, música, escultura, poesia, performances – todas as expressões artísticas serão usadas para desenvolver uma linguagem sobre a mulher e a relação de gênero. As participantes do curso aprenderão a tocar e a confeccionar os próprios instrumentos de percussão, sob a orientação do educador popular Reonaldo Gonçalves, do ponto de cultura “Arreda Boi”, da Barra da Lagoa.

O nome “Madalena na luta” é uma homenagem ao Laboratório Madalena, desenvolvido pela equipe de Augusto Boal, no Centro do Teatro do Oprimido, no Rio de Janeiro, e que já tem adeptos em países como Portugal, Moçambique e Guiné, além de grupos de vários estados do Brasil. A monitoria do curso será da assessora de Formação do Sintrafesc, Ízide Fregnani, que participou do Laboratório Madalena do CTO-RJ, e tem formação na metodologia do teatro do oprimido.
 
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