segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O retrato de um governo pífio

Artigo Mario Zunino, cidadão catarinense e servidor da saúde.

Estamos finalizando o segundo ano do Governo Raimundo Colombo, um governo eleito em primeiro turno, nas eleições de 2010, que prometeu priorizar a saúde, educação e a segurança.
 
Passados 700 dias de governo o que a sociedade catarinense assiste é uma atuação pífia de um governante que prometeu valorizar os professores e no mesmo ano de sua posse após enfrentar uma greve de 63 dias destruiu a carreira do magistério e confiscou direitos, apoiado por uma Assembleia Legislativa subserviente, que se posicionou de quatro diante dos ditames do executivo.
 
O que vemos é o desmoronamento de uma Escola Estadual num total e absoluto descaso e abandono do poder constituído para com a Educação.

Passados 700 dias da promessa de que nenhum catarinense estaria a menos de 100 Km de distância de um hospital, o que a sociedade catarinense assiste é o aumento da ambulacioterapia, sucateamento das unidades hospitalares, entrega das Unidades hospitalares às OS (organizações sociais, materializando a incompetência governamental).
 
Vemos a terceirizações, falta de manutenção, falta de medicamentos e materiais e uma profunda repulsa pelos trabalhadores da saúde que estão em greve. O governo das pessoas em primeiro lugar ignora redondamente os pleitos da categoria.

Passados 700 dias do governo o que vemos é a polícia tendo que colocar barreiras diante dos postos militares, vemos a sociedade encurralada, trancada dentro das casas gradeadas, com cachorros nos portões face a insegurança reinante, e veículos da segurança e ônibus incendiados pela bandidagem que faz o que quer.
 
Enquanto isso o governador transfere-se de mala e cuia para Lages para apoiar o seu candidato, derrotado nas eleições municipais, passada as eleições efetua mais uma viagem internacional inócua.

Eis o que podemos chamar de um governo pífio, sem musculatura política, de fala mansa, de ações titubeantes que abriga em seu secretariado políticos fracos, sem iniciativas, sem projetos, sem ações coletivas, acomodados apenas para garantir suplentes na legislatura da Assembleia Legislativa.
 
Pior ainda é que o governo passa a agir e pensar única e exclusivamente na sua reeleição em 2014, mesmo faltando mais de 800 dias para terminar seu mandato pífio. É impossível calar-se diante de um descaso tão grande com todos os catarinenses. Fonte: Sindsaúde

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