Governo mostra a cara e as garras com autoridade máxima para conter a luta dos trabalhadores da saúde. Não abre brecha para a abertura de negociação, impõe liminares para distanciar os servidores da base, impedindo assim o revezamento nos serviços de saúde. Prejudica a organizada condução de uma greve e coloca em caos a vida de usuários e trabalhadores.
Sem contar que encaminha comunicados oficiais suspeitos à imprensa, usando de toda a sua pompa de órgão público para dispersar a atenção para problemas que apontam como sendo os da greve. Bom saber que após o fim do imbróglio, a saúde vai funcionar normalmente e sem nenhum problema, pois está decretada a causa de todos os males que imperam hoje na saúde pública catarinense: a greve.
Logicamente, quem vai questionar comunicado oficial hoje considerado verdade absoluta. A imprensa absorve sem resistências as versões redigidas pelo Governo do estado, que usa a crise impetrada pelas suas próprias mãos como escudo de desordem de classe. Ah, esse grevistas! Pedem salário enquanto o povo sangra nos hospitais.
Logicamente, quem vai questionar comunicado oficial hoje considerado verdade absoluta. A imprensa absorve sem resistências as versões redigidas pelo Governo do estado, que usa a crise impetrada pelas suas próprias mãos como escudo de desordem de classe. Ah, esse grevistas! Pedem salário enquanto o povo sangra nos hospitais.
Com a voz da imprensa também engajada na farsa de um Estado protegido e produtivo. Estamos bem de tudo. Bem de povo votante e reinante. De veículos de repasse de comunicados de Governo, não há o outro lado, apenas o oficial com a assinatura do governador.
E o sangue jorra, não mais, nem menos. Segue o fluxo da atenção dedicada de Colombo, prioridades já desgastadas pelo uso em vão da palavra. E do lado mais fraco, obviamente dos trabalhadores, a pressão aperta. Outros trabalhadores - tão escravizados quanto - enchem as mãos de pedras para mirar nos que ousam levantar a voz em reivindicação coletiva. “Como deixam o povo sofrer”!.
E o sangue jorra, não mais, nem menos. Segue o fluxo da atenção dedicada de Colombo, prioridades já desgastadas pelo uso em vão da palavra. E do lado mais fraco, obviamente dos trabalhadores, a pressão aperta. Outros trabalhadores - tão escravizados quanto - enchem as mãos de pedras para mirar nos que ousam levantar a voz em reivindicação coletiva. “Como deixam o povo sofrer”!.
A verdade é que não existe divisão entre povo e trabalhador, ambos sofrem e abraçam suas angústias em silêncio. Não há mais a quem falar ou recorrer. Enquanto não nos reconhecermos como povo, o Governo se fortalece na metáfora de um Estado que mantém a carcaça. A verdade é que damos o nosso sangue para manter um Estado vazio, frio, sanguinário. Um preço alto demais para seguirmos calados.
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